Dr João Paulo Junqueira

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Correção de cicatrizes

Muitos pacientes procuram o dermatologista com a intenção de corrigir cicatrizes de diversos tipos como cicatrizes de acne, cicatrizes de queimaduras, cicatrizes de acidentes e até cicatrizes de cirurgias.

As cicatrizes podem ser de alguns tipos como:

– Inestéticas;

– Hipercrômicas (escuras);

– Hipocrômicas (claras ou esbranquiçadas);

– Hipertróficas (espessadas);

– Atróficas (pele parecida com papel de cigarro);

– Queloidianas (nodulares, disformes e maiores que a cicatriz original).

Todas essas cicatrizes são possíveis de serem tratadas e melhoradas, sendo apenas importante o paciente saber que não é possível fazer uma cicatriz desaparecer completamente, mas é sim possível torná-la tão discreta que não cause mais incômodo.

Os meios que utilizamos para isso podem ser:

– aguardar o tempo de “maturação” da cicatriz;

– cremes tópicos;

– peelings químicos;

– infiltração de medicamentos na cicatriz;

– laseres e luzes pulsadas;

– microagulhamento IPCA;

– cirurgias plásticas corretivas;

– betaterapia (um tipo de radioterapia que tem sido menos usado atualmente).

Quais meios utilizar, quando e como são perguntas que serão respondidas por você e seu dermatologista juntos de acordo com seu desejo e expectativas.

Principais dúvidas sobre Correção de Cicatrizes

As cicatrizes queloidianas são aquelas cicatrizes que se formam extrapolando os limites da cicatriz original e tem como mecanismo a formação desregulada de colágeno pelo organismo de forma desorganizada. Elas podem ter alteração de cor como serem escuras ou vermelhas e também de sensibilidade, podendo ser dolorosas ou pruriginosas (coçarem).

Eles são mais comuns em pacientes negros e orientais e parece haver uma relação com pigmentação da pele, pois não há relatos de queloides em albinos.

É um processo que só ocorre em pessoas com tendência a isso e em determinadas regiões do corpo como orelhas, tórax, ombros, costas, pescoço e abdômen.

Essas cicatrizes têm sim tratamento, embora possam muitas vezes recidivar após o tratamento ou, pelo indivíduo ter tendência, haver formação de outras quelóides em outros locais mediante estímulos geradores de cicatrizes.

Sim! Estes são sintomas comuns nos quelóides e indicam que eles estão em processo ativo de desenvolvimento. Portanto que devem ser tratados. O ato de coçar o quelóide pode ser um estímulo ao seu crescimento e deve ser evitado

O quelóide ocorre em pessoas com tendência e, por isso, é possível que a pessoa já tome medidas precoces numa cicatriz e até antes da cicatriz para evitar ou diminuir a chance de formação de quelóide.

Manter a pele bem hidratada é essencial preventivamente a uma cirurgia por exemplo.

Agora se a cicatriz já ocorreu podemos precocemente fazer uso de infiltrações de medicamentos (corticóides e botox por exemplo), usar laseres e curativos compressivos para tentar evitar que o quelóide se desenvolva.