Dr João Paulo Junqueira

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melasma

O melasma é uma das doenças da pigmentação da pele mais comuns e, embora seja totalmente benigna, pode causar grande impacto na autoestima da pessoa afetada.

Por isso é muito comum pacientes procurarem ajuda do Dermatologista para resolver essas manchas que podem ser de castanhas claras a castanhas escuras, tanto na face, como em outras regiões do corpo expostas ao sol.

É bem sabido que o melasma tem como sua maior causa o sol e que são fatores colaboradores a presença de hormônios femininos, por isso as mulheres são mais afetadas, especialmente na gestação ou as que usam anticoncepcionais hormonais.

Por isso parte importante do tratamento é evitar a exposição solar e usar de todos meios para se proteger, como protetores solares em creme, chapéus e até medicações via oral que aumentem a proteção da pele contra o dano solar.

Apesar de ser uma doença de pele benigna o tratamento do melasma costuma ser bem desafiador e é importante que o paciente saiba que o melasma não costuma ter cura e sim controle, portanto enquanto se mantem os cuidados e a não exposição solar as manchas podem clarear e até sumir. Mas ao menor descuidado e exposição ao sol sem proteção as chances das manchas voltarem rapidamente são muitos altas.

Principais dúvidas sobre melasma

Sim! Hoje é sabido que o melasma sofre interferência não só dos raios ultravioletas do sol, mas também dos raios infravermelhos e da luz visível, portanto os filtros com base têm maior espectro de proteção contra essas outras luzes e, por isso, protegem mais contra o melasma.

Sim! Existem medicamentos que aumentam a fotoproteção da pele e podem ser considerados filtros solares orais. Contudo é um grande erro acreditar que ao usar essas medicações orais pode dispensar o uso dos filtros tópicos em creme ou gel. A verdade é que essas medicações orais podem aumentar o fator de proteção solar da pele equivalendo a um FPS 3, o que é muito baixo. Por isso a estratégia na qual eles se encaixam é como complementos dos filtros tópicos, ou seja, um cuidado a mais e não um substituto.

Sim! A cera quente pode causar um hiperaquecimento, inflamação e até queimadura da pele do rosto e os processos inflamatórios e queimaduras térmicas estão muito relacionados à piora e surgimento do melasma.