Dr João Paulo Junqueira

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psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória da pele que acomete cerca de 1% da população no Brasil e que se manifesta com algumas varrições clínicas, sendo a forma mais frequente a psoríase com placas eritematosas (vermelhas) e descamativas no tronco e membros, acometendo com maior frequência cotovelos, joelhas, tronco e couro cabeludo, mas qualquer região da pele pode ser afetada.

A psoríase é uma doença com alta impacto no convívio social, no bem-estar psicológico e na autoestima da pessoa acometida. Não só isso, mas já existe a comprovação de que as pessoas com psoríase são mais frequentemente acometidas por hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, colesterol alto, obesidade e depressão.

Portanto não consideramos mais a psoríase como doença exclusiva da pele, mesmo porque sabemos que algumas pessoas podem evoluir com artrites inflamatórias (inflamações nas articulações ou “juntas”) e necessitarem de tratamentos intensos para evitar destruição articular.

Sendo assim é muito importante que as pessoas com psoríase realizem sempre acompanhamento médico detecção precoce e tratamento de todas as alterações que essa doença pode ocasionar.

Os tratamentos atuais pode ser desde leves com tratamentos tópicos para casos limitados à pele e pouco extensos, até tratamento injetáveis de novas drogas imunobiológicas no caso de casos extensos e com comprometimentos mais sérios.

Dentre os tratamentos para psoríase contamos com:

– medicamentos tópicos (Diprosalic, Daivobet, e outros)

– medicamentos orais (metotrexato, acitretina, ciclosporina)

– fototerapia (UVA e UVB narrow band)

Novos medicamentos para psoríase:

– infliximabe (Remicade)

– adalimumabe (Humira)

– etarnecepte (Enbrel)

– ustequinumabe (Stelara)

– guselcumabe (Tremfya)

– ixequizumabe (Taltz)

– secuquinumabe (Consentyx)

Principais dúvidas sobre psoríase

A psoríase na maioria das vezes é uma doença com quadro clínico clássico e que se avaliada por um bom dermatologista para ser diagnosticada ao exame dermatológico.

Em algumas situações podem ser necessários exames complementares como biópsias de pele, mas isso é mais raro.

É mais comum serem pedidos exames complementares para tentar se detectar as comorbidades que podem acompanhar os quadros de psoríase como artrites, hipertensão (pressão alta), diabetes, dislipidemia (alterações do colesterol e triglicérides) e depressão.

Sim! Embora a psoríase não seja uma doença exclusivamente genética sabemos que existe sim uma correlação genética que aumenta o risco das pessoas com casos familiares terem a doença.

Em geral não. Embora existam casos de remissão da psoríase, ou seja, que a doença parou de se manifestar, que possam ser considerados cura, eles são a exceção.

Na maior parte dos casos a psoríase tem sim tratamento e controla, mas uma vez que se abandona o tratamento a tendência é que em algum momento haja a recidiva da doença, especialmente em períodos de estresse que costumam piorar a doença.