Dr João Paulo Junqueira

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Vitiligo

O vitiligo é uma doença de perda da pigmentação da pele por autoimunidade, ou seja, é o próprio sistema de defesa do organismo da pessoa que destrói sua própria pigmentação.

E por que isso ocorre? Ainda não se sabe a causa dessa desregulação no sistema de defesa. Apenas sabemos que as células de defesa passam a atacar as células da pigmentação e, então, áreas de falha na pigmentação da pele começam a surgir.

O vitiligo, embora seja uma doença benigna e sem riscos à vida, pode ser um grande fardo para a vida de quem o possui. Muitas pessoas tem quadros de depressão associados ao vitiligo e tanto as áreas psicológica quanto social do indivíduo podem sofrer impacto pela doença.



Por isso é importante valorizar a queixa de quem sofre com essa doença e tentar ajudar com apoio psicológico e social.

O tratamento da doença em si pode ser simples e efetivo em casos limitados, assim como pode ser desafiador em casos localizados e mais ainda nos extensos.

Este tratamento pode envolver:

– cremes tópicos;

– medicações via oral;

– fototerapia;

– laser.

-transplante de melanócitos (técnica cirúrgica)

Novos tratamentos para vitiligo

-Tofacitinibe (Xeljanz)

-Ruxolitinibe (Jakafi)

-Afamelanotide (futuro)

Devemos lembrar que o vitiligo tem sido um desafio para pacientes e dermatologistas desde sempre e que ainda não deixou de ser mesmo com as recentes e promissoras descobertas de novos possíveis tratamentos.

Principais dúvidas sobre Vitiligo

O Vitiligo certamente é a doença em que um tratamento não costuma ser considerado superior ao outro em quase nenhuma situação. Isso porque o mesmo tratamento pode produzir resultados excelentes num paciente e não produzir melhora alguma em outro.

Portanto é a dinâmica entre o organismo do paciente e o tratamento que definirá se aquele é ou não um bom tratamento.

Muitos tratamentos podem ser tentados antes que o paciente encontre um com boa resposta.

Esse é um dos maiores medos dos pacientes que descobrem ter vitiligo.

Costumamos orientar a não ficar focado no estresse e na negatividade que esse pensamento ruim produz.

Isso porque sabemos que o vitiligo é uma doença que pode piorar em situações de estresse, portanto quanto mais preocupação, ansiedade e estresse a pessoa sentir, mais ela estará criando um ambiente favorável à evolução do vitiligo no seu organismo.

Portanto o ideal é focar no tratamento e aguardar que ele responda. Se o vitiligo irá progredir, estabilizar ou regredir o tempo mostrará e adaptações no tratamento poderão ser feitas, se necessário.

Não! O vitiligo é uma doença exclusiva da imunidade, não tendo relação com vírus, bactérias ou fungos transmissíveis.

A pessoa com vitiligo já tem uma alta carga de estresse e ansiedade. Ter que lidar ainda com o medo de transmissão é puro preconceito sem suporte da ciência e da medicina.